Em sua edição de 20 de nov. de 2004 o jornal O Liberal, de Belém do Pará, trouxe a seguinte reportagem:
Homeopatia em doenças tipicamente femininas.
A seguir partes da reportagem que pode ser conferida na íntegra.
“Cerca de 17 milhões de brasileiros recorrem a esse tipo de tratamento. Em Belém, a maioria é de mulheres na faixa etária entre 25 e 40 anos. Especialmente, para tratar dos incômodos da TPM e menopausa.
…Em Belém, os pacientes que mais procuram a homeopatia são mulheres de 25 a 40 anos que pretendem aliviar o incômodo da Tensão Pré-menstrual (TPM) e da menopausa. As vantagens atribuídas ao tratamento homeopático passam pelo preço mais barato dos medicamentos e a ausência de efeitos colaterais.
…A menopausa é também um dos principais fatores que levam as mulheres até o consultório homeopático. Os especialistas em homeopatia dizem que o climatério ou menopausa não pode ser tratado como doença, deve ser encarado como uma fase natural de crescimento da mulher. É nessa fase que a mulher sofre alterações físicas provindas do anabolismo, o nível de estrógeno produzido pelos ovários é diminuído, gerando um “conflito” nas funções dos organismo, o que possibilita, entre outros, ganho de peso. Além de mudanças na estética feminina, a menopausa causa modificações mentais, a mulher passa a ter irritações e stress constantes… Para o tratamento da menopausa, os homeopatas utilizam algumas substâncias que aliviam e curam o mal-estar das pacientes…”
Uma alternativa bastante adequada para uma condição feminina desconfortável/sofrida determinada pela sábia evolução das espécies e portanto natural. Mas sempre me intrigou a dualidade dos ‘discursos’, a que estão sujeitas as mulheres, à respeito dessas questões; mulheres/meninas crescem ouvindo que menstruar é horrível e mulheres/moças amadurecem ouvindo que parar de menstruar também é.
Não é incongruente?
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