A referência ao ouro na postagem anterior induziu-me a reler matérias médicas homeopáticas de Aurum metallicum; poderoso medicamento que, entre outros preciosos benefícios, já evitou que muitos pacientes com ideação suicida passassem ao ato; evidentemente quando prescrito na potência e doses adequadas a cada paciente.
Em Jacques Lamothe, homeopata francês, encontrei:
“... Para o alquimista, a meta de iniciação através da transformação do chumbo em ouro era a transformação mística do homem em Deus por Deus. Símbolo yang do conhecimento, da imortalidade para os chineses.”
E ainda:
“... Ao contrário da alquimia, o ouro também é o signo do materialismo, da degradação do homem, às vezes da sua perversão. É um tesouro ambivalente. Ele permitiu ao homem encontrar tanto a luz divina quanto as trevas da falsa potência... e o desespero.”
Também aqui a dicotomia que acompanha o caminhar humano... e a escolha, o arbítrio... o bem ou o mal não está nas coisas , mas no uso que das coisas se faz.
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