“Não existe coração tranquilo com bolsos vazios...” disse meu amigo…
Acho que o dinheiro foi uma invenção e tanto!
Imagine um médico, ou qualquer outro cidadão, ao final de uma jornada de trabalho, levando para casa mercadorias recebidas em paga por seus serviços e, no bolso, vales diversos: Vale oficina, vale barbeiro, vale escola, vale livro, vale injeção e até vale cafuné?!
A vida não seria uma doideira maior do que já é?
E o que esse cidadão teria que levar consigo para comprar uma geladeira?
Ou numa viagem?
E para comprar um carro?
Não dá nem para imaginar…
Sem dúvida o dinheiro sepultou o escambo e se garantiu como ótima invenção; o problema começou quando ele parou de ser visto como fator de troca, lhe foi dado valor próprio e passou a ser estocado por tempo indeterminado; e fico imaginando como seria a vida se os dinheiros, como as mercadorias, tivessem prazo de validade. De novo a mesma historia, o mal não está na coisas, mas no uso que das coisas se faz.
Mas acabei não escrevendo sobre bolsos vazios e corações intranqüilos… Deixa prá lá… Escrevo na próxima.
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