17/03/2025
26/01/2025
12/01/2025
06/12/2024
“POR FAVOR! ... GRITA BAIXO.”
Dia desses entrei, com minha esposa, em uma padaria/confeitaria para comprarmos alguns itens e não consegui ficar lá... o barulho comum ao funcionamento da loja, somado às vozes elevadas dos clientes e à música ambiente - Céus! A música ambiente, as vozes ... vocês não têm noção do que era aquilo - me expulsaram do local, não consegui suportar aquela barulheira e não era apenas a opressão auditiva que senti, existia um componente psíquico difícil de identificar e administrar.
Vários artigos disponíveis na Internet falam sobre poluição sonora e os malefícios para a saúde humana e animal. (Deixo o link de um, muito interessante, no final (1)). Porém fiquei pensando... quais seriam minhas características com relação ao ruído ambiental; rubricas na linguagem homeopática; que poderiam ser usadas na busca de medicamentos que pudessem amenizar minha intolerância?
No
Repertório Homeopático do Dr. Ariovaldo Ribeiro constam 964 rubricas sob o tema
ruído, das quais aproximadamente 65 estão no capítulo Mental e que são, neste
momento, o objeto de meu interesse.
Algumas mais
genéricas como: Hipersensível a ruído, na
qual constam 160 medicamentos.
Outras menos
genéricas como: Sobressalto por ruído, 64
medicamentos.
Outras mais
específicas como: Sensibilidade ao ruído
de vozes, 21 medicamentos.
Outras
bastante específicas como: Irritabilidade
pelo farfalhar de jornais, 4 medicamentos.
Cheguei à
conclusão que sou hipersensível aos barulhos e muito sensível ao ruído de
vozes, não às de volume normal... sou
sensível às vozes altas, o que ensejaria uma rubrica, mais específica, que não
encontrei naquele repertório:
Hipersensível ao ruído de vozes altas... aquelas que frequentemente ouvimos
em lugares públicos e que se sobressaem a todas as outras, incomodando a todos
em volta e que, mesmo eu sabendo que existem justificativas plausíveis para tal
comportamento, provocam em mim o desejo, nunca atendido, de solicitar à pessoa,
o mais educadamente possível: - Por
gentileza, você poderia gritar mais baixo?
P.S. – Importante salientar que a repertorização com rubricas de um único sinal ou sintoma não é bastante para uma prescrição homeopática adequada, a qual exige uma avaliação ampla e detalhada do nosso paciente, com identificação de pelo menos três rubricas, de sinais e/ou sintomas distintos e, preferencialmente, mais especificas e individualizantes.
Outro ponto
a destacar é que uma prescrição homeopática adequada pode auxiliar também
aqueles que, por diversos motivos, falam muito alto.
(1)-A luta para preservar “o som mais ameaçado do mundo”.
https://www.bbc.com/portuguese/vert-tra-5842513402/11/2024
''O BOM FILHO À CASA TORNA''
Ditado
popular que se refere à volta, ao lugar de origem, daquele que estava distante,
porém não tem nenhuma relação com
filiação ou bondade daquele que volta; pode ser dito p/ex daquele que, por
diversos motivos, se afastou do trabalho por um tempo e então retorna.
Dizem alguns
que tem origem bíblica, que está em Lucas 15:11–32, na parábola "A volta
do filho pródigo", onde pródigo tem o sentido de perdulário por ter ele
esbanjado a herança dada pelo pai e, também aqui, não tem relação com bondade,
mas com o merecimento de uma segunda chance para aquele que se arrepende dos
erros cometidos e volta ao “bom caminho”.
Eu,
particularmente, não sei com certeza, qual a origem do ditado, me lembrei dele
porque, após quatro anos, estamos de volta à Rua Felisberto Carrejo 228, no
bairro Fundinho, nosso local de origem e, de fato, me sinto voltando para casa.
02/05/2021
Deprimida(o) ou definhando?
Atribuem a Thomas Edison a frase “O sucesso é constituído por 10% de inspiração e 90% de transpiração.” Considerando “sucesso” como o bom resultado de qualquer empreendimento, inclusive escrever uma postagem para um blog, eu concordo com o enunciado, mas não com as proporções, pois no meu caso a porção inspiração tem que ser bem maior, senão não produzo nada ou não produzo algo que me agrade. Mas tenho que admitir que conheço pessoas, bem poucas na verdade, que mesmo sem inspiração, após algum tempo de transpiração, apresentam algo bastante aceitável e, às vezes, até elogiável... Será que a inspiração viria com o suor?
Hoje pela manhã, observando a satisfação e
habilidade com que uma jovem, estudante de Biomedicina, estagiária em um
Laboratório de análises, colhia, de algumas pessoas, material para exames, me
veio a inspiração através da lembrança de um artigo que li alguns dias atrás e
que aborda, entre outras coisas, essa atitude positiva que percebi naquela
jovem.
No referido artigo, publicado pelo O Globo em
21 de abril do corrente ano, o psicólogo americano Adam Grant, nomeia como “definhando” o estado emocional no qual
as pessoas estão entrando durante esta pandemia de Covid. Desesperança, falta
de interesse e de ânimo, não chega a ser depressão mas está distante de ser um
estado saudável de humor e pode ser o prenúncio de depressão.
Novos projetos, vivências prazerosas e
relações significativas são exemplos do que poderia nos auxiliar a não
entrarmos em processo de definhamento; mas segundo Grant é preciso mais que
isso, é necessário que consigamos estabelecer “o fluxo” de estado mental focado – Um conceito criado por outro psicólogo, o croata Mihaly
Csikszentmihalyi. Mas, ainda de
acordo com Grant, o grande empecilho para atingirmos “o fluxo” seria a atenção fragmentada, que nos empurra, muito
rapidamente, de um interesse a outro e a uma quase incapacidade de concentração
e foco.
Nesses momentos em que se sentem “meio
perdidos”, além do uso da Homeopatia, costumo orientar meus pacientes a seguirem
a máxima contida no dito popular: “Primeiro a obrigação, depois a devoção”.
E completo, se sobrar tempo, a diversão.
Entendendo como “obrigação” –o cuidar de si, de seu ambiente e de suas tarefas;
como “devoção” –a religiosa, a meditação, o Yoga e qualquer outra atividade que
os possa serenar e, como “diversão”, estando isolados em casa –videochamadas com
amigos, cantar e dançar, um bom filme e/ou uma boa leitura, evitando os
noticiários e as redes sociais quando possível.
E agora, ao concluir, percebo que esta
postagem, por não ter quase nada de original, foi mais fruto de transpiração do
que de inspiração... Thomas Edison estava certo?!
05/04/2021
“Altos fins da existência.”
Recebi a incumbência
de escrever sobre o que representa, para mim, a Homeopatia; refreei meu impulso
inicial de lançar mão de explicações teóricas que definiriam esta especialidade
médica e recorro à filosofia para cumprir a tarefa.
Hahnemann
escreveu no Organon - Livro mestre de sua admirável obra - que o Homem em
equilíbrio pode alcançar "os altos fins da existência", e que
a Homeopatia pode colaborar nesse processo.
Mas
quais são os altos fins da existência? Hahnemann não os especificou.
Imagino
que cada pessoa, dependendo de suas crenças pode, assim como eu, ter uma
resposta particular para esta pergunta.
Acredito, evolucionista que sou, que o Homem tem três objetivos/obrigações que, cumpridos, o fariam atingir aqueles altos fins:
- Permanecer vivo. ( O óbvio ululante, como diria Nelson Rodrigues).
- Colaborar com a sobrevivência da espécie.
- Colaborar com a evolução da espécie.
Discorrer
sobre cada um destes propósitos daria, no mínimo, uma postagem, mas vou ficar
com o fato de que o exercício da Medicina, mormente da Homeopática, pode ser,
para o praticante, caminho para atingir referidos objetivos, desde que a empatia
seja bússola neste caminhar. E nossos pacientes, cada um à sua maneira, podem
trilhar caminho semelhante desde que a empatia também seja companheira na jornada,
já que, parafraseando Paul Bloom - Somos todos capazes de ver e
de perceber o que os outros sentem, mas parece que nos condicionamos a ficar
impassíveis.
02/04/2021
HOMEOPATIA/ANSIEDADE/DEPRESSÃO.
Recebi em um grupo médico e, como esses distúrbios estão aumentando em tempos de pandemia, achei pertinente
reproduzir, integralmente, aqui:
Estudo observacional realizado na França, que acompanhou por 1 ano pacientes com diagnóstico de Ansiedade e Depressão, teve como objetivo comparar o uso de drogas psicotrópicas (ansiolíticos, sedativos, hipnóticos e antidepressivos) e a melhora clínica nos pacientes que tiveram cuidado exclusivo com medicamentos alopáticos e aqueles que foram cuidados com Homeopatia.
Os resultados foram:
Tendência para melhora teve evolução mais rápida no grupo que recebeu exclusivamente Homeopatia nos três primeiros meses. E maior taxa de melhora para o tratamento misto, em doze meses.
As taxas de melhora clínica permaneceram as mais baixas no grupo que recebeu tratamento convencional alopático exclusivo durante todo o seguimento.
Embora revisões e diretrizes sistemáticas reconheçam a eficácia de medicamentos antidepressivos e psicotrópicos, a grande variação na abordagem diagnóstica desses pacientes é parcialmente responsável pela utilização não ideal desses medicamentos, particularmente em casos leves e moderados.
Esses resultados mostram pela primeira vez que os pacientes que escolheram tratar-se com Homeopatia diferem substancialmente de outros pacientes.
Fonte: Homeopathic medical practice for anxiety and depression in primary care: the EPI3 cohort study - PubMed (nih.gov)
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